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Vaticano pode nomear enviado para busca da paz na Ucrânia

Papa Francisco
Papa Francisco Imagens: DR

Redacção

Publicado às 15h31 16/08/2023 - Actualizado às 16h02 17/08/2023

Vaticano  - O Papa Francisco pode nomear nos próximos tempos um representante permanente cuja missão será aproximar Kiev e Moscovo de maneira a pôr fim ao conflito na Ucrânia.

"Há alguns dias, o Papa revelou que estava a pensar nomear um representante permanente” para "servir de ponte” entre a Rússia e a Ucrânia e anunciou que o seu enviado especial para mediar a guerra se vai deslocar a Pequim, depois de já ter visitado Kiev, Moscovo e Washington”, escreveu terça-feira o site de notícias Minuto ao Minut

O Sumo Pontífice renovou, terça-feira, os seus pedidos para a paz na Ucrânia e "em todas as áreas devastadas pela guerra”, onde "o barulho das armas esconde as tentativas de diálogo”, disse durante um discurso na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Por ocasião da festa da Assunção da Virgem Maria, Francisco disse no discurso que "hoje confiamos a Maria, que sobe ao céu, o pedido de paz na Ucrânia e em todas as zonas dilaceradas pela guerra, que infelizmente são tantas”.

Afirmou que está profundamente envolvido na luta pela paz em vários conflitos e, em particular, na Ucrânia, onde enviou em missão o Cardeal Matteo Zuppi, sublinhando que "o barulho das armas” não permite que "as tentativas de diálogo” sejam ouvidas.

Indicou que "o direito da força prevalece sobre a força do direito, mas não nos deixemos desencorajar, continuemos a esperar e a rezar para que Deus, que guia a história, nos escute”.

No início deste mês, saliente-se, a cidade saudita de Jeddah recebeu ilustres convidados, Presidentes e representantes de 40 países, cujo principal objectivo foi discutir o fim da guerra na Ucrânia.

Entre os convidados, estavam países como o Brasil e a África do Sul, este último considerado um aliado russo e ambos países dos BRICS.

A Rússia, país que iniciou a 24 de Fevereiro de 2022 uma operação especial militar na Ucrânia, não foi convidada a participar no encontro, o que levou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, a considerar que o encontro não atingiu o objectivo principal devido à ausência de Moscovo.

Por outro lado, a presidência ucraniana fez balanço positivo do encontro, tendo avançado a possibilidade de discutir num futuro próximo as conclusões com países dos BRICS, como a África do Sul e o Brasil.

O encontro de Jeddah foi o segundo, depois da Dinamarca ter realizado a primeira cimeira no início de Junho.


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