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Directora dos Serviços Secretos dos EUA demite-se do cargo

Directora dos Serviços Secretos dos EUA demite-se do cargo
Directora dos Serviços Secretos dos EUA demite-se do cargo Imagens: DR

Redacção

Publicado às 05h58 24/07/2024

Washington - Kimberly Cheatle, directora dos Serviços Secretos dos Estados Unidos, demitiu-se, depois de admitir que a tentativa de assassínio do ex-presidente, Donald Trump, foi o "fracasso operacional mais significativo" da agência em décadas.

Segundo a imprensa norte-americana, a responsável anunciou, na terça-feira, que vai deixar o cargo, menos de duas semanas depois do ataque no comício de Trump na Pensilvânia e que deixou o candidato presidencial ferido numa das orelhas.

"Assumo total responsabilidade pela falha de segurança", escreveu Cheatle numa mensagem de correio electrónico, enviada terça-feira aos funcionários dos Serviços Secretos, reconhecendo que é com pesar que abandona o cargo.

Kimberly Cheatle, que desempenhava as funções desde Agosto de 2022, enfrentou pressões crescentes para se demitir, nos últimos dias, devido a falhas de segurança no comício, mas insistiu desde o início que continuaria no cargo. Contudo, acabou por ceder, numa altura em que decorrem investigações sobre a forma como o atirador conseguiu chegar tão perto de Trump.

De notar que, na segunda-feira, durante uma audição no Congresso dos Estados Unidos sobre o atentado contra o ex-líder da Casa Branca e candidato republicano nas eleições presidenciais de 05 de Novembro, Kimberly Cheatle assumiu total responsabilidade pelos erros da agência relacionados com o ataque.

"No dia 13 de Julho, falhámos", afirmou Kimberly Cheatle perante a Comissão de Supervisão da Câmara dos Representantes.

Recorde-se que um participante no comício foi morto e dois outros ficaram feridos, depois de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, ter subido ao telhado de um edifício próximo e aberto fogo, antes de ser abatido no local.

Vários congressistas haviam expressado indignação pela forma como o atirador conseguiu chegar tão perto do candidato presidencial republicano, quando deveria ser cuidadosamente vigiado.

 

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