Mundo

Mundo


PUBLICIDADE

Primeira-ministra da Itália visita a China de 27 e 31 de Julho

Primeira-ministra da Itália visita a China de 27 e 31 de Julho
Primeira-ministra da Itália visita a China de 27 e 31 de Julho Imagens: Xinhua

Redacção

Publicado às 10h43 25/07/2024

Pequim - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, efetuará uma visita oficial à China entre os dias 27 e 31 de Julho a convite do seu homologo, Li Qiang, anunciou hoje a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em comunicado.

A visita, de cinco dias, surge após a Itália ter abandonado a iniciativa Faixa e Rota, o principal programa da política externa da China, sinalizando uma mudança de postura face aquele país asiático.

Meloni optou por não renovar o acordo com a China por mais cinco anos, em Dezembro passado. No entanto, o Executivo italiano espera salvaguardar as relações com a segunda maior economia do mundo.

A Iniciativa Faixa e Rota inclui a construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas, criando novas rotas comerciais entre o leste da Ásia e Europa, Médio Oriente e África.

O maior relacionamento entre a China e os países envolvidos no referido projecto abarca um incremento da cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos financeiros, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais.

Lançada em 2013, pelo Presidente chinês, Xi Jinping, a iniciativa simbolizou uma mudança na política externa da China, de um perfil discreto para uma postura mais assertiva, visando moldar o cenário internacional.

A Itália era o único país do G7, grupo que reúne algumas das maiores economias do mundo, que assinou um memorando de entendimento no âmbito do programa chinês.

Antes de Roma anunciar a sua decisão, o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, fez duras críticas à decisão do anterior governo em aderir à iniciativa: "Foi um acto improvisado e atroz", disse.

"Exportamos um monte de laranjas para a China, enquanto os chineses triplicaram as exportações para Itália nos últimos três anos", acrescentou.

 

PUBLICIDADE