GUERRA

Irão ataca Israel com cerca de 200 mísseis

Irão ataca Israel com cerca de 200 mísseis - DR
Irão ataca Israel com cerca de 200 mísseisImagem: DR

02/10/2024 06h37

Telavive - O Irão lançou um ataque com mísseis balísticos contra Israel. De acordo com as cadeias televisivas Aljazeera e CNN, o ataque surge após Israel ter efetuado incursões terrestres contra o Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano.

A imprensa internacional adianta que os EUA e Israel estão a avaliar a resposta a dar ao Irão.

O Irão considera que o ataque de terça-feira a noite contra Israel é “a resposta legal, racional e legítima aos actos terroristas desencadeados na região pelo regime sionista".

Se o “regime sionista se atrever a responder ou a cometer novos actos de malevolência, seguir-se-á uma resposta subsequente e esmagadora”, escreveu na rede social X a Missão Permanente da República Islâmica do Irão nas Nações Unidas.

“Os Estados da região e os apoiantes dos sionistas são aconselhados a separar-se do regime,” lê-se no mesmo texto.

O Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, confirmou que foram lançados 200 mísseis do Irão sobre Israel, que foram intercetados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) com a colaboração das forças norte-americanas, mas que o ataque não causou mortos.

Jake Sullivan avançou que a o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, estão a monitorizar a situação.

Líderes internacionais condenam ataque do Irã contra Israel
O Primeiro-ministro do Reino Unido, da França e secretário-geral da ONU foram algumas das autoridades que se manifestaram contra a acção do Irão.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, condenou, sob os “termos mais fortes possíveis”, a investida, dizendo que o Irão deve parar o ataque imediatamente.

O gabinete do Primeiro-ministro do Reino Unido, por sua vez, publicou uma nota dizendo condenar “completamente” as acções do Irão e apelou por uma contenção de ânimos na região.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou a “ampliação do conflito no Oriente Médio, com escalada após escalada”.

 

Mais lidas


Últimas notícias