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Ucrânia ataca Rússia com mísseis fabricados pelos EUA

Ucrânia ataca Rússia com mísseis fabricados pelos EUA
Ucrânia ataca Rússia com mísseis fabricados pelos EUA Imagens: DR

Redacção

Publicado às 21h09 19/11/2024 - Actualizado às 21h37 19/11/2024

Kiev - A Ucrânia lançou, nesta terça-feira, mísseis ATACMS contra um complexo militar russo na região ocidental de Bryansk, usando mísseis fornecidos pelo Ocidente, informou hoje a imprensa ucraniana, citando um oficial do exército do país.

Este foi o primeiro ataque conhecido após o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter aprovado, esta semana, uma liberação que permite o uso de mísseis dos EUA, com alcance de mais de 300 km/h, para atingir alvos dentro do território russo.

O Estado-Maior da Ucrânia confirmou ter realizado um ataque contra um depósito de armamento na cidade de Karachev, a cerca de 115 quilómetros da fronteira entre os dois países, tendo detonado munições armazenadas no local.

A agência de notícias estatal russa “TASS”, confirmou o ataque, tendo acrescentado que o Ministério da Defesa da Rússia informou que abateu cinco mísseis sobre a região de Bryansk.

A mesma fonte acrescentou que o ataque não resultou em vítimas ou danos, e que os destroços caíram numa instalação militar na região de Bryansk, onde foi relatado um pequeno incêndio.

Enquanto isso, o presidente Vladimir Putin assinou um decreto que permite a Rússia disparar armas nucleares em resposta a um ataque convencional maciço em seu solo, incluindo drones.

Em reacção ao ataque, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, disse esta terça-feira que haverá uma “resposta apropriada” ao disparo ucraniano de mísseis ATACMS norte-americanos contra a Rússia.

“Se os mísseis de longo alcance são utilizados a partir da Ucrânia em direcção ao território russo, isso significa que são operados por especialistas militares americanos. Consideraremos esta uma nova fase da guerra ocidental contra a Rússia e responderemos em conformidade”, declarou Serguei Lavrov, em declarações aos jornalistas, no Rio de Janeiro, após uma reunião do G20.

 

 

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