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Chefe do Estado-Maior das FAA defende melhoria do perfil dos efectivos

Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (foto de arquivo)
Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (foto de arquivo) Imagens: FAA

Redacção

Publicado às 07h50 10/10/2023

Luanda - O General de Aviação Altino José dos Santos, defendeu, segunda-feira, em Luanda, a necessidade de manter os centros de instrução, escolas, institutos e academias como viveiros de quadros das Forças Armadas Angolanas (FAA), trabalhando na melhoria do perfil dos efectivos a todos os níveis.

Ao discursar por ocasião da celebração dos 32 anos de existência da corporação, Altino José dos Santos, que é o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas, sublinhou que esse princípio permitirá a “formação do novo soldado para o desafio do presente e do futuro”.

Na ocasião, lembrou que as FAA constituem o “baluarte seguro e incontornável da paz, estabilidade, unidade e reconciliação nacional”, pelo que defendeu a necessidade da contínua adequação do seu aparelho militar às transformações conjunturais, com o poder de dissuasão e capacidade de resposta eficaz para a defesa da integridade territorial, dos órgãos de soberania e das populações.

O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas afirmou que as FAA têm uma sublime importância no cenário geopolítico e geoestratégico na Região Austral, em particular na África e no mundo, tanto na óptica de segurança colectiva como no quadro da legalidade constitucional e dos compromissos internacionais assumidos pelo país.

Nesse contexto, “as FAA vão continuar a melhorar cada vez mais as suas acções no cumprimento de missões de manutenção de paz e ajuda humanitária, tendo em atenção a adequação dos aspectos doutrinários e de uniformização dos procedimentos para que se obtenha a eficiência desejada”, realçou.

Altino José dos Santos destacou que todas essas missões exigem preparação permanente das forças armadas, sua modernização com recursos humanos, infra-estruturas, técnicas e meios de armamento, além dos processos de recrutamento, selecção de incorporação militar para o rejuvenescimento das suas fileiras.

As FAA foram criadas a 9 de Outubro de 1991, ao abrigo dos Acordos de Bicesse, que impunham a extinção das ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e as Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA) e a sua transformação num exército nacional único, dando origem às Forças Armadas Angolanas.

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