António Agostinho Neto nasceu na aldeia de Caxicane, Ícolo e Bengo, Angola, a 17 de setembro de 1922 e morreu de doença aos 56 anos de idade, em Moscovo, ex-União Soviética, actual Rússia, a 10 de setembro de 1979.

Agostinho Neto foi médico, escritor e político angolano, principal figura de Angola no século XX.

A ilustre personalidade foi Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e tornou-se o primeiro Presidente de Angola até 1979. Em 1975 foi-lhe atribuído o Prémio Lenine da Paz.

Manguxi, como era tratado pelos mais próximos, fez parte da geração de estudantes africanos que viria a desempenhar um papel decisivo na independência dos seus países.

Foi preso pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), a polícia política do regime Salazarista então vigente em Portugal, e deportado para o Tarrafal, prisão política em Cabo Verde.

Em 1960, Neto assumiu a direcção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Em paralelo, desenvolveu uma notável actividade literária, escrevendo muitos poemas, com destaque para;
Quatro Poemas de Agostinho Neto em 1957; Poemas - 1ª edição em Lisboa em 1961; Sagrada Esperança em 1974; Poemas - 2ª edição em 1975; E A Renúncia Impossível em 1982.

A 11 de novembro de 1975 Agostinho Neto proferiu a declaração da independência de Angola.

No mesmo ano assume a função de reitor da Universidade de Angola (actual Universidade Agostinho Neto).

Igualmente em 1975 torna-se presidente da União dos Escritores Angolanos, cargo que desempenhou até a data do seu falecimento.

Os seus restos mortais estão depositados no Memorial Dr. António Agostinho Neto, um Mausoléu localizado na zona da Praia do Bispo, em Luanda.

A 17 de setembro Angola celebra o Dia do Herói Nacional, em homenagem a Agostinho Neto, que nasceu na mesma data. Se estivesse vivo teria 102 anos de idade.