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Secretário de Estado reuniu-se com líderes da comunidade angolana no centro e norte de Portugal

Líderes da comunidade angolana no norte e centro de Portugal
Líderes da comunidade angolana no norte e centro de Portugal Imagens: MIREX

Redacção

Publicado às 10h59 02/10/2024 - Actualizado às 10h59 02/10/2024

Luanda - O Secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, reuniu-se recentemente, na cidade do Porto, com os líderes Associativos da Comunidade Angolana do Centro e Norte de Portugal, e funcionários do Consulado Geral.

Durante o encontro, a embaixadora Dulce Gomes, Cônsul-geral de Angola no Porto, falou sobre o novo sistema da Gestão Consular, bem como da reorganização dos serviços internos do Consulado, atendimento ao público, baseado na digitalização dos serviços prestados aos utentes, através do preenchimento de formulários e de agendamento online.

Um dado relevante é o aumento significativo da comunidade angolana na jurisdição do Consulado, que passou de 18 mil para cerca de 30 mil pessoas.

Por seu turno, o Secretário de Estado salientou os esforços realizados pela equipa do consulado, e recomendou que o ambiente de trabalho positivo seja mantido.

No encontro com 27 líderes da Região Centro e Norte de Portugal, nomeadamente de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guimarães, Porto, Vila Real e Viseu, o objectivo foi o de auscultar as preocupações e expectativas da comunidade angolana.

Vieira Lopes destacou a presença de muitos jovens, o que demonstra o interesse da nova geração em contribuir para o desenvolvimento de Angola após o término dos seus estudos.

Pese as dificuldades financeiras para o suporte de actividade associativa, para o qual os líderes associativos apelaram para uma maior atenção do Consulado, as preocupações inserem-se no sentido do Estado acautelar o seu enquadramento laboral após a conclusão dos seus estudos, nomeadamente com a possibilidade de participação em concursos públicos com a atribuição de uma quota para a diáspora.

Para a materialização desse desiderato os lideres são de opinião que se deve prestar uma maior atenção e melhorar a interação com o Estado angolano, representado pelo consulado, para satisfazer as preocupações da massa associativa.

Os líderes das comunidades querem que o consulado crie uma plataforma online colaborativa para a partilha de informações e projectos científicos, técnicos e culturais.

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