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Cesaltina Kulanda eleita presidente da LIMA

 Presidente da LIMA, Antonieta Cesaltina Kulanda
Presidente da LIMA, Antonieta Cesaltina Kulanda Imagens: DR

Redacção

Publicado às 15h08 07/10/2024 - Actualizado às 15h10 07/10/2024

Luanda - Antonieta Cesaltina Kulanda foi eleita, este domingo, em Luanda, presidente da Liga da Mulher Angolana (LIMA), durante o quinto Congresso Ordinário da organização feminina da UNITA.

Concorreram ao cargo três candidatas, tendo a vencedora totalizado 372 votos, correspondente a 55 por cento, contra 306 da segunda concorrente, Etna Nunda Kapapelo, depois de um empate técnico na primeira volta do processo eleitoral.

Cesaltina Kulanda disse que vai congregar as mulheres e juntas palmilhar o país, afirmando ter sido eleita, não porque foi a melhor, mas porque apresentou um programa que convenceu, que vai congregar todas as mulheres, até aquelas com as quais concorreu.

Para um mandato de quatro anos, defendeu que a LIMA vai trabalhar na perspectiva dos objectivos do partido visando a conquista do poder político, em 2027.

O Presidente da UNITA, Adalberto costa Júnior, ao encerrar o congresso, apelou a LIMA a trabalhar para colocar o partido no poder, nas próximas eleições gerais, afirmando que os objectivos são complementares, tendo garantido apoio incondicional a presidente eleita.

No seu discurso, Cesaltina Kulanda destacou a necessidade da uma LIMA que articule de forma abrangente com mulheres de várias esferas sociais, considerando ser fundamental que a organização crie programas que não apenas apoiem a formação e o empoderamento das mulheres, mas também que respondam directamente às necessidades das mulheres monoparentais, muitas das quais sofrem com o desemprego e a pobreza.

Sublinhou a importância da capacitação das mulheres em diferentes ambientes sociais, campo, meio sub-urbano e urbano, promovendo uma visão integrada onde a mulher possa contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento económico e social do país.

Ressaltou que o foco da LIMA deve ser a redução gradual da pobreza e a implementação de programas que capacitem as mulheres, promovendo uma transformação económica e social que permita às angolanas superar as barreiras impostas pela pobreza.

Durante o encerramento do quinto congresso da Liga da Mulher Angolana (LIMA), o presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, expressou o seu profundo reconhecimento pelos esforços em prol do empoderamento feminino, elogiando a forma como as antigas dirigentes da LIMA se dedicaram à luta contra a pobreza e à promoção da igualdade de gênero em Angola.

Antonieta Cesaltina Kulanda nasceu a 31 de Outubro de 1974, no município do Lubango, província da Huíla, e é escritora, professora, jornalista, mestre em Ciência da Educação e licenciada em ensino de Português e Línguas Nacionais pela Universidade Jean Piaget de Angola, em Luanda, assim como doutora agrónoma por uma das universidades da África do Sul.

Para além do Português fala as línguas nacionais umbundu, cokwe, nganguela e nhaneka, além de inglês e francês.

A LIMA, Organização feminina da UNITA, foi criada a 18 de junho de 1972, por ocasião da oitava conferência anual da UNITA, no Massivi, província do Moxico, e ratificada pelo terceiro Congresso Ordinário do partido, em 1973.

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