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Comandante-em-Chefe destaca papel das FAA na estabilidade política

Efectivos das FAA
Efectivos das FAA Imagens: DR

Redacção

Publicado às 12h11 10/10/2024 - Actualizado às 12h11 10/10/2024

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, considerou, esta quarta-feira, que as Forças Armadas Angolanas (FAA) "continuam e continuarão a ser um factor importante da estabilidade política, reconciliação nacional, consolidação da paz e símbolo de unidade nacional".

Numa mensagem de felicitações pelo trigésimo terceiro aniversário da criação das Forças Armadas Angolanas, João Lourenço, enquanto Comandante-em-Chefe das FAA, recorda as FAA foram criadas na sequência dos Acordos de Paz assinados em Bicesse (Portugal), a 31 de Maio de 1991, e resultaram "da fusão de dois exércitos que se contendiam", configurando um grande exemplo histórico.

Ao comemorar os seus 33 anos de existência, sob o lema “FAA 33 anos - rejuvenescer para fortalecer, preservando a paz e a integridade territorial”, o Camandante-em-Chefe felicita todos os oficiais generais e superiores, almirantes, capitães e subalternos, sargentos e praças, bem como os trabalhadores civis que "têm garantido a defesa intransigente da nossa Independência, da soberania e da integridade nacional, criando as condições de segurança e estabilidade necessárias ao desenvolvimento económico e progresso social do nosso país".

João Lourenço recorda, na sua mensagem, que a situação política internacional "infelizmente, está caracterizada por alguns conflitos militares localizados, com tendência a se expandirem", com realce para os do Leste da República Democrática do Congo, Sudão, Rússia e Ucrânia e Médio Oriente, "os quais podem perigar a Paz e a Segurança Internacional, com consequências negativas para a paz mundial".

"A evolução tecnológica e científica, ao nível internacional, obriga a que as Forças Armadas Angolanas continuem a desenvolver as suas capacidades humanas, técnicas e tecnológicas para corresponderem aos desafios e ameaças que se apresentarem", salienta João Lourenço, enfatizando ser imprescindível prosseguir as acções de reestruturação, redimensionamento, reequipamento e rejuvenescimento em curso, com vista a inovar, modernizar e desenvolver a capacidade combativa das FAA.

O Executivo angolano, destaca o Presidente da República, "em conformidade com as capacidades orçamentais e no interesse da Defesa e Segurança Nacional, vai continuar a implementar políticas que visam a melhoria das condições sociais, de infra-estruturas, de aquartelamento, armamento, meios técnicos e materiais, melhoria das condições de trabalho e de formação", para valorizar os efectivos das FAA.

Enfatizou que, no contexto de paz que vive o país, é importante que as Forças Armadas Angolanas se capacitem para intervenção em tarefas sociais e outras de interesse público nacional, bem como participem em missões internacionais, conforme consagrava Constituição e a Lei e outros instrumentos internacionais de que Angola seja parte.

"As Forças Armadas Angolanas, no quadro das suas missões de defesa e salvaguarda da soberania nacional, devem continuar a manter uma estreita cooperação com os demais órgãos de Defesa e Segurança no combate ao crime organizado, na protecção das nossas fronteiras e na manutenção da ordem e da tranquilidade públicas, assim como participarem em actividades comunitárias e de preservação do Meio Ambiente", lê-se na mensagem do Presidente da República.

A mensagem termina com uma exortação aos oficiais generais e superiores, almirantes, capitães e subalternos, sargentos, praças e trabalhadores civis "a elevarem os seus conhecimentos técnico-militares e profissionais", e a reforçarem o patriotismo e a lealdade à Pátria.

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