Presidente da República apresenta "Estado da Nação" na Assembleia Nacional

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, balanceou o Estado da Nação, na sua mensagem apresentada, esta terça-feira, na abertura do terceiro ano legislativo da quinta legislatura da Assembleia Nacional.

Na sua mensagem, João Lourenço sublinhou a oportunidade de se dirigir à Nação como "expressão maior da vitalidade da nossa democracia e da afirmação da pluralidade e da tolerância democráticas, num importante sinal do normal funcionamento das instituições constitucionais".

Ao longo de cerca de duas horas, o Presidente da República fez um balanço do trabalho realizado nas áreas da saúde, educação, ensino superior, finanças públicas, formação profissional, investigação científica e desemprego.

Mereceram também atenção do Presidente angolano, temas relacionados a auto-construção dirigida, segurança alimentar, produção pesqueira e industrial, apoio às populações mais vulneráveis, desporto, infra-estruturas rodoviárias, assim como o Corredor do Lobito.

Abastecimento de água e energia em todo o país, soluções estruturantes para o combate à seca no Sul de Angola, transportes aéreos, rodoviários e ferroviários, tecnologias de informação e comunicação, petróleo, gás e recursos minerais, além do turismo, também constou do balanço apresentado.

Abordou ainda questões da defesa e segurança, contrabando de combustíveis, governação e administração pública, construção de instalações judiciais, recuperação de activos no âmbito do combate à corrupção, exploração ilegal de minerais estratégicos, o desempenho da diplomacia angolana e os preparativos das comemorações dos 50 anos da independência nacional, a ssinalar-se no próximo ano.

João Lourenço concluiu a mensagem reconhecendo que a Nação tem muitos desafios e oportunidades, tendo apelado "a todos angolanos para que se juntem a este esforço nacional e ao exemplo que milhões de compatriotas nos dão todos os dias", mostrando que acreditam na Pátria, que não perdem a esperança e que "juntos somos capazes de fazer de Angola um país melhor para todos".