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Vice-Presidente da República presente na COP29

Vice-Presidente da República, Esperança da Costa
Vice-Presidente da República, Esperança da Costa Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 07h33 10/11/2024 - Actualizado às 07h33 10/11/2024

Luanda - A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, encontra-se, desde sábado, em Azerbaijão, a representar o Presidente João Lourenço na vigésima nona Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), a decorrer de 11 a 22 do corrente mês, em Baku, capital daquele país.

Um comunicado dos Órgãos de Apoio ao Vice-Presidente, refere que a COP29 é uma oportunidade para acelerar acções contra a crise climática e promover soluções para os problemas ambientais, com ênfase na redução de emissões de gases de efeito estufa e na apresentação de Planos Nacionais de Acção Climática actualizados, em conformidade com o Acordo de Paris.

A abertura oficial da COP29 ocorre esta segunda-feira, no estádio olímpico de Baku, estando as plenárias com Chefes de Estado e de Governo agendadas para os dias 12 e 13.

O objectivo principal da COP29 é chegar a acordo para limitar o aquecimento global a 1,5°C e encorajar os países a desenvolverem planos de investimento que promovam os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

Desde terça-feira última, uma delegação angolana do Ministério do Ambiente participa nas reuniões preparatórias da COP29, com os grupos de negociadores regionais a discutirem e analisarem as agendas dos órgãos subsidiários, para desenvolver posições comuns relativamente aos processos de negociação.

A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, disse recentemente à ONU News, em Nova Iorque, que Angola teria maior desempenho climático se os fundos prometidos fossem pagos, e pediu o cumprimento dos objectivos estabelecidos conjuntamente para o sucesso da actuação global pelo clima.

Informação disponível no site da organização indica que Ana Paula de Carvalho defende que seja acelerada a entrega de fundos prometidos pela comunidade internacional, para que os países em desenvolvimento invistam na acção climática com urgência.

A COP29 tem, entre as suas prioridades, definir uma nova meta para o financiamento climático, uma vez que muitos países defendem que, sem apoio financeiro, não haverá condições de implementar as medidas necessárias para conter o aquecimento global a 1,5°C.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou a que os países superem a dependência de combustíveis fósseis, destacando que a COP29 deve incentivar uma transição rápida e justa para energias renováveis, interromper o desmatamento e apoiar os países em desenvolvimento na adaptação às condições climáticas extremas. 

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