CONGRESSO

Prosseguem os preparativos para o Congresso Extraordinário do MPLA

Secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Esteves Hilário - Cedida
Secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Esteves HilárioImagem: Cedida

13/12/2024 10h49

Luanda - O secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Esteves Hilário, descartou, esta quinta-feira, haver qualquer violação aos estatutos do partido que possa inviabilizar a realização do oitavo Congresso Extraordinário, agendado para os dias 16 e 17 do corrente mês, em Luanda.

Ao reagir a entrega de uma providência cautelar no Tribunal Constitucional, pelo militante António Venâncio, solicitando a impugnação do congresso, por alegadas violações graves aos estatutos do MPLA, Esteves Hilário disse não haver razão absolutamente nenhuma para estarem preocupados.

“Estamos serenos e a preparar o congresso, que vai acontecer na segunda-feira, a menos que o tribunal diga outra coisa, mas também estamos preparados para qualquer decisão, que aceitaremos democraticamente", assegurou, citado pelo JA Online.

Acrescentou que o partido não vê razões para a providência cautelar, tendo reiterado que o MPLA está sereno e dedicado aos aspectos organizativos do congresso.

“O que se alega que terá acontecido e que justifica a providência cautelar são supostas violações estatutárias aos nossos estatutos, que não aconteceram”, enfatizou, recordando que o MPLA realizou, até ao momento, sete congressos extraordinários e, em pelo menos cinco, alterou os estatutos.

“Quer os nossos estatutos, a nossa prática e o nosso costume político nos permitem alterar os estatutos em congresso ordinário ou extraordinário”, salientou, sublinhando que o MPLA vem dando mostras de que é um partido maduro e democrático, e “não expulsa militantes que se contrapõem à direcção do partido e está aí a prova dada”.

"O assunto está em sede do Tribunal Constitucional e isso é um funcionamento normal de uma democracia", adiantou, considerando que o militante António Venâncio tem as suas razões para recorrer ao tribunal, mas "nem tudo que desejamos nos é devido por direito".

"Quem deve dizer o que é de direito é o tribunal. Aguardaremos aquilo que for a decisão do tribunal com a mesma calma e a mesma serenidade com que estamos a trabalhar. Sabemos de que lado está a razão”, rematou Esteves Hilário.

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