Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, exortou, hoje, sexta-feira, em Luanda, os magistrados do Ministério Público e demais órgãos de justiça a prestarem maior atenção e agirem com fimeza contra a mineração de criptomoedas e outras práticas delituosas que se registam no país.

O Chefe de Estado intervinha durante a cerimónia de empossamento de nove procuradores-gerais adjuntos da República, tendo manifestado preocupação com o aumento, ultimamente, de casos de crimes cometidos por cidadãos nacionais e estrangeiros.

O Presidente da República, entre as acções criminosas, referiu-se ao novo tipo de crime que "não era comum na nossa sociedade", no caso a mineração de criptomoedas, bem como o aumento de casos de contrabando de combustível, vandalização de bens públicos, crime violento, homicídios, violação de menores e violência doméstica.

Afirmou que "a mineração de criptomoedas é um crime que vem crescendo e merece a atenção e a firmeza necessárias por parte dos órgãos de justiça para que não se alastre".

A este propósito, o Titular do Poder Executivo recomendou à Procuradoria Geral da República (PGR) a preparar os processos com celeridade para serem encaminhados aos tribunais.

"Esperamos que tenham toda a dedicação possível para agilizar os processos, portanto que não fiquem muito tempo na PGR e que sejam encaminhados dentro dos tempos razoáveis para os tribunais competentes", sublinhou.

No seu discurso, o Chefe de Estado manifestou confiança e solicitou justiça para se colocar os criminosos a pagarem à sociedade pelos males cometidos.

Tomaram posse na cerimónia, Africano dos Santos Gâmboa, Agostinho Kapapelo Kalukembe, Astrigildo João Pedro Culolo, Carlos Manuel dos Santos, Elizete da Graça João Paulo Francisco, Herculano Chitanda, João Valeriano, Luís Ferreira Benza e Neto Joaquim Neto.