Projecto KAZA-Okavango poderá contar com apoio da União Europeia

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Luanda - A União Europeia pretende apoiar o projecto transfronteiriço KAZA-Okavango, pela sua importância na protecção do meio ambiente, anunciou a sua representante na Namíbia, Ana Beatriz.
De acordo com uma nota de imprensa do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), a intenção foi manifestada segunda-feira, em Windhoek, durante o encontro que a embaixadora Ana Beatriz manteve com a chefe da missão diplomática de Angola na Namíbia, Jovelina Imperial.
O KAZA-Okavango é um projecto da área Transfronteiriça de Conservação que cruza quatro Estados africanos, e que inclui uma parte importante das bacias do Zambeze, do Cubango e do Delta do Cubango, cobrindo a Faixa de Caprivi na Namíbia, a parte sudeste de Angola, o sudoeste da Zâmbia, o norte da Botsuana e o oeste do Zimbábue.
Os ministros responsáveis pelo turismo em Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue reuniram-se na Namíbia, e assumiram o compromisso de transformar a região numa área de conservação conjunta.
Em Angola, a região do Okavango possui um grande potencial turístico ainda por explorar, abarcando parcelas territoriais de seis províncias, nomeadamente Huambo, Huíla, Bié, Cunene, Moxico e Cuando Cubango.
A embaixadora da União Europeia fez saber também que a instituição que representa está a financiar o projecto sobre a Economia Azul, através da corrente fria de Benguela.
O sector da energia também mereceu atenção durante a conversa entre a embaixadora Jovelina Imperial e a diplomata da União Europeia na Namíbia.
Angola e a União Europeia estabeleceram relações de parceria com base no Acordo de Parceria de Cotonu ACP-UE que visa a redução da pobreza, através do desenvolvimento da economia angolana, segundo a nota de imprensa do Mirex.