BIENAL DE LUANDA
Jovens africanos visitaram monumentos históricos em Luanda
25/11/2023 06h34
Luanda – Alguns jovens africanos e entidades tradicionais visitaram, sexta-feira, o Memorial Dr. António Agostinho Neto e o Museu Nacional de História Militar, na capital angolana, no âmbito da 3ª edição da Bienal de Luanda.
Os jovens, que partilharam ideias com os líderes africanos na Bienal de Luanda, no final da visita aos dois monumentos históricos, falaram sobre a importância de conservar sobre a paz e os valores culturais.
Pela primeira vez em solo angolano, Shelton Manuela, proveniente de Moçambique, considerou ter sido uma honra estar na capital angolana, para participar na Bienal de Luanda.
Shelton Manuela descreveu a visita aos monumentos históricos como “gratificante” porque permitiu-lhe perceber o papel e a trajetória de António Agostinho Neto, e pelo facto de ter se deparado com fotografias de Samora Machel, primeiro Presidente do seu país.
Por seu turno, o jovem angolano Lando Kiala disse ao Giranoticias que as suas espectativas foram superadas.
Segundo ele, a oportunidade, que foi concedida aos jovens pelo Governo angolano, a UNESCO e pela União Africana, permitiu lhes interagir com os Chefes de Estados e de Governos, bem como ouvir a visão dos diferentes líderes sobre o papel que a juventude deve desempenhar nas respectivas sociedades.
A Bienal de Luanda, também designada como Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-violência teve início na quarta-feira e terminou oficialmente nesta sexta feira. Durante três dias, o evento juntou alguns líderes e representantes de vários extratos sociais africanos que fizeram abordagens sobre diversos temas inerentes ao desenvolvimento do continente.