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INSS regista aumento de pessoas empregadas no I trimestre deste ano

Trabalhadores em actividade
Trabalhadores em actividade Imagens: DR

Redacção

Publicado às 13h34 21/07/2024 - Actualizado às 13h34 21/07/2024

Luanda - O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) anunciou que houve um aumento, em 166.193, do número de pessoas empregadas com 18 ou mais anos no primeiro trimestre deste ano, segundo o Jornal de 

De acordo com o balanço de avaliação da implementação da agenda económica do Governo entre Junho de 2023 e o mesmo mês do ano em curso, o indicador de emprego passou de 11,08 milhões para os actuais 11,25 milhões.

Durante um ano, foram gerados 49.881 empregos formais, com cerca de 96 por cento em regime de trabalho por conta de outrem, no sector privado.

De acordo com a fonte, o balanço do INSS dá conta que a inflação tem demonstrado uma tendência decrescente, de Abril a Junho de 2024, o PIB trimestral tende a recuperar de forma crescente e a entrada de turistas, por exemplo, aumentou significativamente com as medidas de estímulo adoptadas pelo Governo.

Ainda relativamente aos dados do Turismo, o balanço refere que, após a entrada em vigor do Decreto Presidencial nº. 189/23, de 29 de Setembro, que isentou de vistos a entrada em Angola para 98 países, os registos do III trimestre de 2023 (15.113) foram quase duplicados no segundo trimestre deste ano (27.143).

N o total , registou-se um fluxo migratório de entrada e saída de estrangeiros de 88.166 turistas de diversas nacionalidades.

Por outro lado, o aumento da oferta interna de bens é indicada como a principal causa da tendência de queda nos preços e recuo da alta inflacionista. Contra a inflação mensal de 1,41 por cento, de Junho de 2023, e um pico de 2,61 por cento em Abril de 2024, nos meses de Maio e Junho foram registados recuos consideráveis, fixando-se o indicador nos 2,49 e 2,07 por cento.

Tal tendência concretiza também um bom desempenho do PIB, que no I trimestre deste ano sinalizou uma trajectória de recuperação da actividade económica, iniciada no III trimestre de 2023, quando foi aprovada a entrada em vigor da actual agenda económica.

E foi o PIB não petrólífero, com um crescimento de 3,9 por cento, que terá também contribuído e isso através do desempenho notável dos sectores dos Transportes e Logística(16,4 por cento), Electricidade e Água (7,0), Comércio (6,0), Agro-pecuária e Silvicultura (4,2), Outros serviços (4,3), Extracção de diamantes, minerais metálicos e outros minerais não metálicos (4,0), Construção (2,1), Indústria Transformadora (1,3) e Pescas (0,5)

Sobre o apoio ao sector empresarial, foi capitalizado o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) com 20 mil milhões de kwanzas, para o financiamento de projectos de pequenas indústrias, de beneficiação de cereais, grãos, café e algodão. Também capitalizou-se o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), com cinco mil milhões, permitindo-lhe financiar 735 projectos de caixas comunitárias do sector agrícola, com cerca de 6,3 mil milhões.

Foram, igualmente, financiadas 62 cooperativas, para a aquisição de 109 motocultivadoras e 49 tractores, para a mecanização ligeira da agricultura familiar.

Capitalizou-se ainda o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) com 50 mil milhões de kwanzas, contribuindo para a emissão de 538 garantias de crédito.

No período de Julho de 2023 a Junho deste ano, foi também capitalizado o Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA) com cinco mil milhões de kwanzas. Este reforço permitiu ao Fundo aprovar 15 projectos, no montante de 4,6 mil milhões, nas áreas dos Transportes, armazenamento e conservação de produtos agrícolas.

O co-seguro agrícola ao agronegócio, parceria com a ARSEG, IFC e o Ministério da Agricultura e Florestas, priorizou as culturas-piloto de feijão, milho, arroz e soja e está em fase de operacionalização a Central de Registos de Garantias Mobiliárias, para facilitar o acesso ao crédito por parte de empresas de pequena e média dimensão.

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