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Construídas em Angola 189 novas unidades sanitárias em sete anos

Hospital Geral de Luanda
Hospital Geral de Luanda Imagens: DR

Redacção

Publicado às 11h37 26/07/2024 - Actualizado às 11h37 26/07/2024

Luanda - Cento e oitenta e nove unidades sanitárias foram construídas, nos últimos sete anos, nas 18 províncias do país, revelou, em Luanda, o secretário de Estado para a área hospitalar, Leonardo Inocêncio.

Leonardo Inocêncio, que falava na vigésima segunda sessão temática sobre o tema ”Infra-estruturas da saúde pública em Angola”, adiantou que 54 foram construídos no âmbito do Programa de Investimentos Públicos (PIP) e 135 no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), aumentando para três mil 344 unidades sanitárias existentes em todo o país.

Salientou que uma das prioridades do seu sector é o reforço da atenção primária, razão pela qual se tem estado a investir na recuperação da rede física vinculada ao Sistema Nacional de Saúde, não só com a construção de novos hospitais, mas também na ampliação e conclusão de outras unidades.

As 189 novas unidades traduzem-se em quatro mil 623 novas camas, perfazendo actualmente um total de 42 mil 431 em todo o país, revelou.

Enfatizou que ainda há necessidade de se construir, ao longo do quinquénio 2022-2027, mil 856 unidades sanitárias, para fazer face à população e território por província, dados que resultam de um levantamento feito pelo Ministério da Saúde e governos provinciais.

No quadro da contínua melhoria dos serviços, considerou a ética e humanização dos serviços de saúde como elementos fundamentais para promover o bem-estar de todos os angolanos, respondendo às suas necessidades físicas, psicológicas, sociais e espirituais, assim como o respeito, a empatia, a comunicação eficaz, o acolhimento e a dignidade no atendimento.

Em relação a formação e qualificação da força de trabalho, frisou que está em implementação um plano ambicioso de formação especializada de 38 mil profissionais em todas as carreiras, financiado com um empréstimo de 200 milhões de dólares do Banco Mundial.

O programa, adiantou, está alinhado ao processo de admissão de quadros para aumentar a capacidade de resolução nos três níveis de atenção sanitária, com foco nos cuidados de saúde primários, visando a médio prazo a criação de equipas de saúde familiar para garantir a prestação de cuidados holísticos, ao longo do ciclo de vida de cada pessoa, e acelerar o alcance da cobertura universal de saúde, até 2030.

O Serviço Nacional de Saúde conta com 101 mil 280 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, apoio hospitalar, trabalho social, entre outros., concluiu Leonardo Inocêncio.

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