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Censo 2024 começou hoje em todo o país

Censo em Angola
Censo em Angola Imagens: Divulgação

Redacção

Publicado às 13h39 19/09/2024

Luanda - O Censo Geral da População e Habitação, que começou às 00h00 de hoje, quinta-feira, constitui um dos recursos mais importantes para o planeamento do país, considerou, em Luanda, o ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado.

Falando, quarta-feira, na cerimónia de lançamento do acto, que terá a duração de um mês, afirmou que os dados recolhidos pelo Censo vão permitir conhecer a realidade de toda a população angolana, obter uma radiografia bem mais nítida sobre as condições de vida e as desigualdades no país, assim como possibilitar a elaboração e projecções para o país em diversas áreas.

Indicou que "por meio do Censo, o Executivo governamental poderá saber quantos angolanos vivem em condição de pobreza, debater e planear acções para promover o desenvolvimento de políticas públicas visando a promoção do bem-estar das populações do país".

Sublinhou que os censos têm a vantagem incomparável de abranger todo o universo estatístico, até as unidades geográficas mais pequenas do país, da província ou do município, constituindo, por isso, uma ferramenta "importante" para o planeamento e desenvolvimento de políticas públicas, dado o facto de fornecer informações acerca da população, distribuição geográfica, características sócio-económicas, educacionais, entre outras.

Francisco Furtado, igualmente coordenador da Comissão Multissectorial de Apoio à Realização do Censo Geral da População e Habitação, disse, também, que as tendências e dinâmicas demográficas desempenham um papel importante no desenvolvimento económico de qualquer país e as perspectivas demográficas, no quadro político de planeamento e desenho de políticas públicas, considerando crucial, tal como sucede com outras variáveis fundamentais.

A dimensão e a estrutura da população, referiu, têm um impacto no crescimento económico e nas finanças públicas, influenciando, deste modo, a capacidade de desenvolver e manter políticas essenciais como as de protecção social, de acesso aos cuidados de saúde, educação, habitação e segurança pública.

"Só com um Censo efectivo de todos os cidadãos nacionais e dos estrangeiros que residem no país e do parque habitacional em geral, sabendo quem somos, quantos somos e como vivemos, o Executivo terá as ferramentas necessárias para prognosticar e planear, com dados fiáveis, os investimentos a realizar nos vários sectores e regiões do país", realçou.

O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República exortou todos os cidadãos residentes em Angola a aderirem ao acto, respondendo as perguntas dos recenseadores. "independentemente da condição social, material ou financeira, adira ao Censo, respondendo as perguntas do recenseador".

Informou que para o processo foram recrutados e treinados, mais de 79 mil agentes recenseadores, que vão inquirir, porta a porta, as famílias nacionais e estrangeiras residentes em Angola.

O Censo Geral da População e Habitação 2024, que será conduzido sob o lema "Juntos Contamos por Angola", foi antecedido de diversas acções concretas, com o objectivo de garantir a realização exitosa da maior operação estatística angolana.

 O presente Censo Geral da População e Habitação acontece dez anos depois do último realizado no país.

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