Luanda - Os restos mortais do jornalista Ismael Mateu, falecido na passada terça-feira, em Luanda, vítima de acidente de viação, foram hoje, sábado, a enterrar no cemitério Santa Ana, na capital da país.

Várias personalidades assistiram ao funeral, com  destaque para membros do Governo, representantes de partidos políticos, da sociedade civil e religiosa, familiares, colegas e alunos.

Durante a cerimónia, o jornalista Amilcar Xavier, considerou Ismael Mateus um indivíduo de observação crítica e construtiva que tem o nome inscrito na literatura, na comunicação social, na política, no ensino universitário, entre outros.

Por seu lado, o jornalista Pedro Neto, disse que o malogrado ultrapassou a dimensão da classe jornlística, pertencendo a um universo maior no país.

Sublinhou que, enquanto profissional da RNA, foi um "grande líder de equipa, organizando as tarefas com assertividade e firmeza, elevada pedagogia e grande capacidade de trabalho sem preocupação com o horário de saída e com disponibilidade total para ajudar as equipas substitutas no seu turno.

Tais características, segundo o colega, faziam de Ismael Mateus uma referência obrigatória para quem quisesse ser um bom jornalista da redação da RNA.

Em nome da família, um dos filhos disse que Ismael Mateus foi conselheiro, cozinheiro "exímio", escritor "admirável", guia turístico "excepcional" e amante da cultura, simples e bonita.