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INAGBE atribuiu desde 2008 mais de cem mil bolsas de estudo internas

Estudantes angolanos no Campus Universitário
Estudantes angolanos no Campus Universitário Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 13h15 08/10/2024 - Actualizado às 13h15 08/10/2024

Luanda - O Instituto Nacional de Bolsas de Estudo (INAGBE) concedeu desde 2008 até ao presente ano, cento e quatro mil e cento e sessenta e nove bolsas de estudo internas, deu a conhecer o director-geral da instituição, Milton da Silva Chivela.

Em declarações à Angop, sublinhou que foram atribuídas também., no mesmo período, dez mil e sessenta e cinco bolsas de estudo externas.

Indicou que "ao apoiar os estudantes, o INAGBE não apenas transforma vidas individuais, mas também contribui para o desenvolvimento social e económico do país, formando cidadãos mais qualificados e aptos para os desafios do mercado de trabalho".

Milton Chivela disse que a atribuição de bolsas de estudo tem um grande impacto na educação da juventude, porquanto ajudam a diminuir as desigualdades sociais, permitindo que estudantes de baixa renda tenham acesso a instituições de ensino de qualidade.

Informou que estão activas, actualmente, 32.700 bolsas de estudo internas, distribuídas pelas várias universidades das 18 províncias, assim como mais de 1.299 externas.

Realçou que as províncias de Luanda e Huambo são as que mais bolseiros possuem, explicando que a actuação do INAGBE, além da concessão de bolsas, incide no acompanhamento do desempenho académico dos estudantes, assegurando que recebam todo o apoio necessário para o sucesso da jornada estudantil.

Afirmou que o instituto continua a buscar parcerias e recursos que possibilitem a ampliação do número de bolsas, assim como a melhoria contínua da qualidade do suporte oferecido aos estudantes.

Sobre a bolsas externas, Milton Chivela afirmou que não há um período fixo para as candidaturas, tendo em conta que dependem da oferta formativa de outros países.

"Já tivemos candidaturas para o ano académico 2024/2025 para países como a Hungria, Sérvia, Portugal, Brasil e China. No entanto, as próximas candidaturas externas serão para o ano académico 2025/202", explicou.

Em relação aos critérios de idade para bolsas externas, disse que permanecem inalterados, com um limite de 22 anos para candidatos à licenciatura e entre 35 e 45 anos para mestrado e doutoramento, respectivamente, sendo que os docentes ou investigadores científicos estão isentos deste requisito, desde que comprovem o vínculo institucional.

Revelou que a maior parte dos bolseiros no exterior do país está na Europa a fazer mestrado e doutoramento nas especialidades de saúde.

 

 

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