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Actualização da revisão da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

Participantes ao encontro - DR
Participantes ao encontroImagem: DR

01/10/2024 13h18

Luanda - O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), fez segunda-feira, em Luanda, a apresentação da actualização da revisão da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI) no país, visando a diversificação da economia, aumento da produtividade e criação de empregos.

De acordo com o JA, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Paula de Oliveira, explicou que a combinação das políticas garante boas perspectivas para o futuro, alinhadas com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O nosso Ministério está comprometido para que o conjunto de políticas relativas à ciência, tecnologia e inovação passem a ser estruturais e denominadores comuns para a elaboração das políticas multidimensionais, no desenvolvimento da indústria e dos demais sectores do país", afirmou.

Indicou que a revisão e actualização da PNCTI, assenta essencialmente no estudo sobre o ecossistema, inovação e empreendedorismo, levado a cabo nos anos 2021 e 2022, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD).

A governante disse que se procedeu à avaliação da governança da Ciência, Tecnologia e Inovação do país, com as políticas, normas e regulamentos da ciência e tecnologia, incluindo as infra-estruturas, capacidade de inovação ao nível empresarial e industrial do país.

A referida pesquisa, frisou, recomenda que as iniciativas de desenvolvimento económico, devem ser desenhadas, na base da importância da Ciência, Tecnologia e Inovação, com vista ao alcance do desenvolvimento sustentável no país.

O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023/2027), integra a promoção de crescimento do capital humano, assegurando os programas de melhoria da qualidade do ensino superior, investigação científica e tecnológica.

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação junta-se deste modo aos outros sectores da economia, unindo esforços na partilha de dados e conhecimento para a construção de uma visão que reforça o papel da indústria e da tecnologia.

Por seu lado, a embaixadora da União Europeia (EU) em Angola, Rosário Bento Pais, afirmou que o projecto de actualização da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação implementado em Angola, abrange 26 países, com um financiamento de 60 milhões de dólares.

A diplomata lembrou que o PNCTI, tem como finalidade contribuir para a diversificação económica e criação de emprego em várias áreas necessárias para investimento.

Já a consultora da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OACPS), Carla Queirós, disse que espera-se que até ao final do mês de Fevereiro, surjam resultados ajustados à realidade do país.

Acrescentou que a ideia é prosseguir com o levantamento das principais prioridades de desenvolvimento tecnológico do país, desde o ponto de vista técnico e científico.

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