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IGAE vai assumir presidência do FIGE

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IGAEImagem: DR

16/10/2024 13h45

Luanda - A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) vai assumir, este mês, a presidência rotativa do Fórum das Inspecções Gerais dos Estados Africanos (FIGE), por um período de dois anos, segundo o JA.

 O anúncio foi feito, em Luanda, pelo inspector-adjunto da IGAE, Venceslau Relvas Canjongo, tendo adiantado que a presidência será assumida durante a IX Assembleia-Geral do FIGE, que culminará com o Colóquio Internacional daquela organização, a decorrer de 22 a 25 de Outubro, na capital do  país, subordinado ao tema “A luta contra a corrupção e o branqueamento de capitais, investigação, repressão e cooperação”.

Avançou que a liderança de Angola ocorre numa altura em que o Presidente da República, João Lourenço, vai presidir à União Africana (UA), a partir de 2025, momento que "poderemos aproveitar, conciliar e complementar determinadas acções de trabalho".

Sobre o colóquio, disse que deverão participar inspectores-gerais africanos e especialistas da União Europeia e do Banco Mundial.

Sublinhou que o evento vai trazer abordagens de técnicos da IGAE, Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Unidade de Informação Financeira (UIF), tendo em atenção aos compromissos assumidos pelo Executivo angolano, no âmbito da implementação da convenção das Nações Unidas de combate à corrupção e a recente aprovação da Estratégia Nacional de Prevenção e Repressão da Corrupção.

O FIGE é uma plataforma criada em 2026, em Djibouti, com objectivo de reforçar o intercâmbio e a cooperação entre os Estados africanos em matéria de controlo interno administrativo.

A instituição internacional tem como objecto social garantir, igualmente, a uniformização dos procedimentos inspectivos dos órgãos superiores de controlo interno do continente, sendo que Angola é membro desde 2009.

Com o assumir, em breve, da presidência rotativa da FIGE, a Inspecção da Administração do Estado, em Angola, deverá aproveitar para reafirmar a posiçao do país em relação aos desafios de repressão de vários crimes, com realce para a corrupção e o branqueamento de capitais, matérias amplamente abordadas pela instituição.

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