Luanda - O efectivo do Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria vai beneficiar de programas de educação e inclusão financeira e sobre financiamento, no âmbito de um protocolo de cooperação assinado segunda-feira, em Luanda, entre o sector e o Banco Nacional de Angola (BNA).

 A cerimónia contou com a presença do vice-governador do BNA, Domingos Pedro, e do secretário de Estado para a Defesa Nacional, José Maria de Lima.

Em declarações aos jornalistas, segundo o JA Online, Domingos Pedro referiu que o programa vai permitir o reforço, no seio do efectivo das FAA e famílias, do conhecimento sobre o sistema financeiro nacional, mediante programas de funcionamento e organização de produtos e serviços monetários.

Sublinhou que o protocolo é de suma relevância para o desenvolvimento individual e colectivo, com vista à construção da sustentabilidade e resiliência financeira, destacando o facto de a assinatura do protocolo representar o reforço do compromisso com o desenvolvimento social e educacional do país.

Realçou que o momento representa, também, um marco significativo nos esforços conjuntos de promoção da educação e inclusão financeira, pilares essenciais para o fomento de uma cultura de responsabilidade e cidadania, para além da promoção do desenvolvimento sustentável no país.

“O protocolo de cooperação que acabamos de assinar insere-se no âmbito do Programa de Educação e Inclusão Financeira do BNA, alinhado à estratégia de inclusão monetária, que reflecte o compromisso da instituição com vista a ampliar iniciativas de educação financeira, com impacto directo no conhecimento, comportamentos, atitudes, acesso, uso e qualidade dos produtos e serviços”, frisou.

Referiu, ainda, que o BNA conseguiu, em 2024, realizar 289 acções de inclusão financeira, que resultaram na abertura de mais de 28 mil contas simplificadas, convencionais e de moeda electrónica, e alcançar 31,53 por cento de bancarização dos serviços monetários.

Para o secretário de Estado para a Defesa Nacional, José Maria de Lima, o evento vai promover, assegurar e orientar o relacionamento entre as duas instituições, com vista à execução da política de Defesa Nacional, alinhada às estratégias de desenvolvendo, iniciativas e formulação de directrizes, com realce para os efectivos das Forças Armadas Angolanas e respectivas famílias.