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Empresa farmacêutica brasileira pretende instalar fábrica em Angola

Ministra da saúde e representante da EMS em Angola
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Redacção

Publicado às 12h19 06/02/2025 - Actualizado às 12h19 06/02/2025

Luanda - A empresa brasileira EMS Farmacêutica manifestou quarta-feira, em Luanda, o interesse em investir no mercado angolano para impulsionar a indústria farmacêutica, e reduzir a dependência externa de medicamentos, apurou o JA Online.

 Segundo a fonte, o representante da EMS em Angola, Ricardo Maz, manifestou o interesse durante um encontro com a Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, no qual discutiram a viabilidade da implementação da indústria farmacêutica no país, a necessidade de fortalecimento da produção local de medicamentos e o impacto positivo dessa iniciativa para o sector em Angola.

Ricardo Max salientou que a iniciativa vai trazer benefícios para Angola, não apenas no abastecimento interno de medicamentos, mas também na criação de oportunidades de emprego e na consolidação do sector Industrial.

Reconheceu o país como um parceiro estratégico para a internacionalização da empresa, ressaltando o compromisso com a implementação de uma fábrica local, que poderá estimular o sector da Saúde e o desenvolvimento da economia nacional.

“Encontramos em Angola um parceiro ideal para dar continuidade à nossa internacionalização, pois estamos aqui com as portas abertas e com um diálogo com o Executivo para identificarmos a melhor forma de implementar este projecto”, disse.

A implementação da fábrica, afirmou, vai contribuir para o crescimento da economia e permitir o desenvolvimento de uma indústria farmacêutica robusta, capaz de suprir as demandas do país e, futuramente, de outros mercados.

Por seu lado, a ministra da saúde informou que o Governo tem feito investimentos significativos para a melhoria da infra-estrutura hospitalar, na capacitação de profissionais e na logística de distribuição de medicamentos, mas reconheceu a necessidade de uma produção local de medicamentos.

“A instalação de uma indústria farmacêutica em Angola vai garantir maior autonomia para a produção de medicamentos essenciais, reduzir custos de importação e, sobretudo, assegurar uma resposta mais célere às necessidades da população”, realçou.

Indicou que a industrialização do sector farmacêutico terá impacto directo na geração de empregos e no desenvolvimento de competências dos profissionais angolanos.

Sílvia Lutucuta ressaltou que o país oferece um mercado aberto e com oportunidades para investidores, tanto no sector da Saúde como em outras áreas estratégicas da economia.

O fortalecimento da indústria farmacêutica, assegurou, é uma prioridade do Executivo, pois contribuirá para a melhoria dos cuidados primários de saúde e para o combate a doenças crónicas e infecciosas, atestando maior acessibilidade a medicamentos de qualidade.


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