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Angola terá primeira academia de Cibersegurança

 Participantes no Curso de Cibersegurança
Participantes no Curso de Cibersegurança Imagens: DR

Redacção

Publicado às 13h08 11/02/2025 - Actualizado às 13h08 11/02/2025

Luanda - O Secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Ângelo Buta João, anunciou, segunda-feira, a assinatura de um memorando de entendimento para a instalação da primeira Academia de Cibersegurança em Angola.

O objectivo é fortalecer a formação e capacitação na área da segurança cibernética, considerada deficitária no país.

 De acordo com o JA Online, o facto dado a conhecer na abertura de um seminário sobre cibercrime e segurança, onde salientou a necessidade de qualificação de quadros para enfrentar os desafios do sector. A iniciativa será implementada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

Segundo Ângelo Buta João, a academia vai, entre outros objectivos, garantir que as instituições públicas e privadas estejam capacitadas com equipas com conhecimento e ferramentas para permitir a actuação de forma preventiva ou responder de imediato a qualquer tipo de ataque em ambiente virtual.

Efectivos das Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional iniciaram, segunda-feira, uma acção de capacitação em ciberdefesa e cibersegurança, visando à formulação e execução de políticas para a protecção de dados sensíveis e das comunicações estratégicas do Estado.

O 3º Curso de Ciberespaço, Ciberdefesa e Cibersegurança, promovido pelo Instituto de Defesa Nacional (IDN), decorre até Sexta-feira, em Luanda.

Na ocasião, o governante destacou o compromisso do Ministério da Defesa Nacional na formação contínua dos efectivos, considerando-a essencial para a defesa da Pátria, a consolidação da democracia e a manutenção da paz e estabilidade no país.

Entre os objectivos da formação, apontou a identificação e análise de ameaças no ciberespaço, a protecção de infra-estruturas críticas e a aplicação de práticas de cibersegurança no contexto nacional.

Por seu lado, o director-geral do Instituto de Defesa Nacional, vice-almirante António Miranda alertou para os riscos da interconectividade global, salientando que as ameaças cibernéticas podem comprometer a defesa nacional e a soberania digital do país, tornando essencial o aprofundamento do conhecimento teórico e prático sobre o tema.

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