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MINSA destaca desempenho da CVA no combate às epidemias

MINSA destaca desempenho da CVA no combate às epidemias
MINSA destaca desempenho da CVA no combate às epidemias Imagens: DR

Redacção

Publicado às 06h44 16/03/2025

Luanda - O secretário de Estado para a Saúde Pública, Pinto de Sousa, destacou, sábado, em Luanda, o desempenho da Cruz Vermelha de Angola (CVA) no combate às epidemias como a cólera, a febre amarela e a COVID-19.

O responsável falava na abertura das festividades do 47º aniversário da CVA assinalado sábado, referindo que a organização tem respondido com agilidade e eficiência a desastres naturais, como as inundações que assolaram o país em 2023 e 2024, e a seca severa que afecta o Sul de Angola.

Pinto de Sousa afirmou que a CVA tem sido uma presença constante, levando alívio, cuidado e esperança a quem mais precisa, desde o seu surgimento em 1978, num contexto marcado por desafios profundos, resultantes do conflito armado que deixou milhares de famílias deslocadas, feridas e vulneráveis.

“Durante os longos anos da guerra civil, a CVA esteve na linha de frente, prestando assistência médica, reunindo famílias separadas pela violência e distribuindo ajuda humanitária”, disse.

Frisou que, com o fim do conflito em 2002, a organização redireccionou os seus esforços para a reconstrução do país, focando-se em projectos de saúde comunitária, educação, segurança alimentar e resposta a desastres naturais.

O secretário de Estado enfatizou o trabalho “incansável” de voluntários da CVA, a sua dedicação e altruísmo, consubstanciado na ajuda às comunidades mais remotas, distribuição de alimentos e água potável, vacinação a crianças, capacitação às famílias e promoção de práticas de higiene e saúde.

Fez saber que, em 2024, a CVA capacitou 60 voluntários em resiliência comunitária e treinou 307 pessoas em gestão de emergências.

Regozijou-se com a colaboração da CVA com o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias, que para si, tem ampliado o impacto de suas acções.

Para o dirigente, a mudança climática, as crises alimentares, as epidemias e as desigualdades sociais são desafios que exigem da organização respostas cada vez mais ágeis e eficazes.

Por seu turno, a presidente da CVA, Delfina Cumandala, informou que a nível de Angola o organismo conta com cerca de nove mil voluntários e cerca de 80 funcionários.

A Cruz Vermelha de Angola foi criada a 16 de Março de 1978 e reconhecida pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha a 1 de Outubro de 1986. A CVA é filiada à Federação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

 

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