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Líder do grupo acusado de tentativa de terrorismo condenado a 15 anos de prisão

Tribunal do Huambo condena réus
Tribunal do Huambo condena réus Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 12h22 28/03/2025 - Actualizado às 12h22 28/03/2025

Luanda - O Tribunal da província do Huambo condenou, quinta-feira, a 15 anos de prisão o cidadão João Gabriel Deussino, líder do grupo acusado de tentativa de terrorismo às infra-estruturas sociais e instaurar o caos no país, durante a visita do Presidente norte-americano Joe Biden, noticiou o JA Online.

 O co-arguido, acusado pelos crimes de organização e tentativa de terrorismo, prática de fabrico e aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas, asfixiantes e pelo crime de falsificação de documentos, foi igualmente condenado a pagar 100 mil kwanzas de taxa de justiça.

Ao proceder à leitura da sentença, o juiz da causa, Cipriano Catito Tchivinda, sentenciou, igualmente, o co-arguido Domingos Gabriel Muecalia a uma pena única de 8 anos de prisão e ao pagamento de 100 mil kwanzas de taxa de justiça, acusado igualmente no envolvimento em actos preparatórios de terrorismo.

Os juízes de direito da III Secção do Tribunal da Comarca do Huambo condenaram, igualmente, o arguido Crescenciano Capamba, irmão mais velho de João Gabriel Deussino, a 7 anos e seis meses de prisão e ao pagamento da taxa de justiça no valor de 100 mil kwanzas, culpado também na prática do crime de organização terrorista.

No mesmo processo, com o número 109/ 2025, foi sentenciado o réu Francisco António Nguli na pena de 5 anos de prisão e ao pagamento de uma multa de 100 mil kwanzas de taxa de justiça. O co-réu Arão Rufino Calala foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão, pelo crime de fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas tóxicas e asfixiantes.

Durante a sessão do julgamento, o Tribunal da Comarca do Huambo, absolveu os co-arguidos Adelino Camulombo Bacia e Pedro João da Cunha, que tinham sido acusados nos crimes de associação terrorista, organização criminosa e falsificação de documentos, respectivamente.

Em declaração à imprensa, o advogado de defesa David Mendes, disse estar conformado com a sentença dos réus João Gabriel Deussino, Crescenciano Capamba, Domingos Muekalia, Francisco António Nguli e Arão Rufino Calala. Apesar de tudo, manifestou que vai recorrer em defesa dos arguidos, num período de aproximadamente 20 dias, de acordo com a Lei.

O porta-voz do julgamento, o juiz Evaristo Samala, afirmou que o trabalho do Tribunal de Comarca do Huambo foi feito, foram cumpridas as fases do processo e a partir de hoje, de acordo com o artigo 422, foi lida a decisão e foi depositada na secretaria do Tribunal.

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